Uma audiência realizada em Xanxerê definiu que Valdemir Veloso, denunciado por realizar corte de vegetação sem autorização prévia da Fundação do Meio Ambiente (FATMA), deverá prestar serviços comunitários e plantar árvores nativas, recuperando uma área equivalente à desmatada. Veloso foi denunciado pelo Ministério Público em 17 de março de 2010, pelo desmatamento seletivo, conforme apurado pela Polícia Militar Ambiental, em uma área de 2 hectares, no município de Xanxerê.

Na audiência, realizada no dia 8 de setembro, foi definido por acordo que o processo ficará suspenso enquanto são cumpridas as condições impostas. Valdemir Veloso terá que prestar 50 horas de serviços à comunidade, por quatro meses e plantar 100 árvores nativas, em até 30 dias, recuperando uma área equivalente à degradada, em local a ser definido pela Polícia Militar Ambiental. Se cumprir todas as condições e não praticar novas infrações penais o processo será extinto em dois anos.

Veloso também deverá comparecer trimestral perante o Juízo e está proibido de ausentar-se, por mais de 60 dias, da Comarca onde reside ou mudar de domicílio sem comunicar. Se houver descumprimento das condições será aplicada a pena prevista no art. 48 da Lei de Crimes Ambientais que é de detenção, de seis meses a um ano.