30.09.2014

Artigo - A responsabilidade é nossa

Mais uma vez temos a chance de melhorar. Mais uma vez somos os responsáveis por nosso destino. As eleições de 5 de outubro estão aí. Reclamamos, xingamos, queremos fazer diferente. A responsabilidade é nossa. O poder emana do povo e, por essa razão, ele é o principal protagonista da festa democrática. Se elegermos fichas sujas? Não podemos reclamar da corrupção. Se não averiguarmos a vida pregressa dos candidatos? Não podemos cobrar depois. A cada dois anos somos chamados para decidir sobre nossos rumos nas urnas, e o resultado do que acontece é um bom termômetro para sabermos se estamos, ou não, no caminho certo.

Mais uma vez temos a chance de melhorar. Mais uma vez somos os responsáveis por nosso destino. As eleições de 5 de outubro estão aí. Reclamamos, xingamos, queremos fazer diferente. A responsabilidade é nossa. O poder emana do povo e, por essa razão, ele é o principal protagonista da festa democrática. Se votarmos igual? Não teremos mudança. Se elegermos fichas sujas? Não podemos reclamar da corrupção. Se não averiguarmos a vida pregressa dos candidatos? Não podemos cobrar depois. A cada dois anos somos chamados para decidir sobre nossos rumos nas urnas, e o resultado do que acontece é um bom termômetro para sabermos se estamos, ou não, no caminho certo.

Todas as vezes que vejo propagandas políticas fico espantado. Tantos candidatos dizendo que fizeram tanta coisa, que arrumaram isso, construíram aquilo. Parece que vivemos em um país perfeito. Tudo já foi feito! São tantos candidatos prometendo as mesmas coisas de sempre. Por que já não cumpriram tudo, então? Por essa razão, as respostas às perguntas acima, dependem do senso crítico de cada um. Não temos como colocar a culpa no sistema, quando nós mesmos somos os responsáveis por montar este sistema. A discussão não deve ocorrer apenas no momento das eleições. Deve ser permanente e dinâmica. Mas não podemos ficar reféns do sistema. Este deve nos servir, e não o contrário.

O processo democrático exige, acima de tudo, um comprometimento da sociedade. Deixar para se preocupar com os rumos do país apenas perto das eleições é o mesmo que regar uma planta quase morta. A responsabilidade pela nação que queremos começa desde cedo.

Não importa a classe social, o grau de instrução. Basta olhar para o Brasil, para seu Estado, sua cidade, e comparar com o discurso e a vida pregressa do candidato. Está bom, melhor, igual, ou pior que antes? Aí saberemos como votar. O voto é nossa arma mais poderosa para decidir os rumos de nossa nação. Mais uma vez, a bola está conosco. Eleição deve ser sinônimo de esperança, e não de desânimo. O nosso representante é a nossa voz e nosso espelho, e que deve refletir as ideias que temos e queremos. Por isso, depois do voto, não há retorno, mas pode haver arrependimento. Então, fica a pergunta: O que você tem a ver com o Brasil?

Henrique da Rosa Ziesemer

Promotor de Justiça

Coordenador estadual da campanha "O que você tem a ver com a corrupção''


Artigo publicado originalmente no jornal Diário Catarinense do dia 03/10/2014.

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC