19.12.2007

Campanha contra a corrupção reúne MP brasileiro para combater também a impunidade

Um Brasil menos corrupto e mais justo. Para isso, foi assinado no dia 27 de setembro de 2007 um termo de cooperação entre a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG) visando a execução nacional da campanha educativa "O que você tem a ver com a corrupção?".
Um Brasil menos corrupto e mais justo. Este é um sonho de muitos brasileiros que o Ministério Público quer tornar real. Para isso, foi assinado na manhã do dia 27 de setembro um termo de cooperação entre a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG) visando a execução nacional da campanha educativa "O que você tem a ver com a corrupção?", e a união de todos os Ministérios Públicos em torno de um objetivo comum: o combate à corrupção. O convênio foi firmado durante o Congresso Nacional do Ministério Público, em um evento paralelo que reuniu Procuradores-Gerais de Justiça, Corregedores-Gerais e Diretores de Escolas dos Ministérios Públicos de todo o Brasil, e buscará traçar uma estratégia padrão contra a impunidade.
A campanha "O que você tem a ver com a corrupção?" foi lançada em Santa Catarina, por iniciativa do Promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto, direcionada especialmente para crianças e adolescentes. Busca conscientizar a sociedade a partir de um diferencial: o incentivo à honestidade e transparência das atitudes do cidadão comum, destacando atos rotineiros que contribuem para a formação do caráter. Agora, em âmbito nacional, ela contemplará não só um papel de educação, estimulando as novas gerações a construir um País mais justo e sério a partir de suas próprias condutas diárias, mas também de cobrança, exigindo a efetiva punição dos corruptos e dos corruptores.
O termo de cooperação foi assinado pelos Presidentes da Conamp, José Carlos Cosenzo, e do CNPG, Rodrigo Cézar Pinho, tendo como testemunhas o Procurador-Geral de Justiça da Bahia, Lidivaldo Britto; a Presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), Promotora de Justiça Norma Angélica Cavalcanti; o Presidente do Conselho Nacional de Corregedores-Gerais do Ministério Público, Antônio Marchi Júnior; o Corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Osmar Machado Fernandes; e o Presidente do Colégio de Diretores das Escolas do Ministério Público (CDEMP), Luiz Fernando Calil.
Em defesa do Ministério Público
Durante a reunião, os Procuradores e Corregedores-Gerais e Diretores de Escolas do Ministério Público também debateram sobre os mecanismos de defesa do Ministério Público, destacando os recentes ataques sofridos pela instituição, especialmente nos Estados do Paraná e Minas Gerais. "O Ministério Público está sendo 'achacado' perante a opinião pública", alertou o ex-Procurador-Geral da República, Aristides Junqueira, considerando que é preciso adotar, ainda que com prudência, uma medida contra esses ataques. "Estamos vivendo um momento grave e esta é uma oportunidade de consolidação de posições", destacou o Presidente do CNPG, Rodrigo Pinho, que foi apoiado pelos demais componentes da mesa. O presidente da Conamp, José Carlos Cosenzo, por sua vez, anunciou que está organizando um ato público em defesa do MP. "Ainda que entre nós existam divergências, precisamos aproveitar este momento histórico para conseguir a união da classe e tentarmos defender a nossa instituição e os interesses do povo brasileiro", concluiu.
Fonte: 
Assessoria de Comunicação do Ministério Público da Bahia :: (71)3103-6502 | (71) 3103-6505