15.06.2012

Campanha recolhe lixo eletrônico no Alto Vale

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) repete neste final de semana a campanha de coleta de lixo eletrônico no Alto Vale do Itajaí. A ação foi idealizada e é conduzida pela Promotoria de Justiça Regional do Meio Ambiente de Rio do Sul. No ano passado, foram recolhidas mais de 40 toneladas de lixo eletrônico, encaminhados para reciclagem.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) repete neste final de semana a campanha de coleta de lixo eletrônico no Alto Vale do Itajaí. A ação foi idealizada e é conduzida pela Promotoria de Justiça Regional do Meio Ambiente de Rio do Sul. No ano passado, foram recolhidas mais de 40 toneladas de lixo eletrônico, encaminhados para reciclagem.

A campanha conta com apoio da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI) - que abrange 28 municípios da região. A ação se desenvolverá a partir desta sexta-feira, dia 15, quando serão instalados postos de coleta de lixo eletrônico em todos os municípios da região da AMAVI. O material poderá ser recebido até o dia 17 de junho.

De acordo com o Promotor regional Ambiental, Ernani Dutra, apesar da campanha se desenvolver neste final de semana, o recolhimento de lixo eletrônico passará a ser permanente na região. Todo o material coletado é reunido em Rio do Sul para, então, ser encaminhado para empresa especializada na reciclagem de lixo eletrônico. Dentre os materiais considerados lixo eletrônico, somente as lâmpadas fluorescentes não serão recolhidas, pois a campanha ainda não tem estrutura para a destinação desse item.

Saiba mais:

São considerados lixo eletrônico materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVDs, CDs, rádios e muitos outros que, se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana. Na composição dos equipamentos eletrônicos existem substâncias tóxicas altamente perigosa como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio e arsênio. Além disso, para se produzir os aparelhos também são utilizados compostos químicos retardantes de chamas e PVC, que demoram séculos para se decompor no meio ambiente. Em contato com o ar, as águas e o solo, e por exposição direta ou indireta via água de abastecimento e alimentos, essas substâncias podem provocar distúrbios no sistema nervoso, problemas renais e pulmonares, câncer e outras doenças - e inclusive afetar o cérebro. (Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo)

Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC