A conferência, transmitida para as regionais da Celesc, marcou ainda a adesão da empresa à campanha para a divulgação do telefone "Disque 100", serviço nacional oferecido para o recebimento de denúncias de abuso, violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. A partir deste mês de maio, reforçando movimento nacional contra a exploração sexual infanto-juvenil nas rodovias, os 1.100 veículos que compõem a frota da Celesc passarão a circular por todo o estado com o adesivo da campanha "Na mão certa", contendo o número de telefone100 e afrase "Vamos acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas".

Os veículos são utilizados para prestação de serviços das áreas operacional e comercial da Empresa. "A iniciativa tem o objetivo de divulgar a campanha e motivar cada vez mais pessoas a aderirem à tão nobre causa", manifestou o presidente da Celesc Distribuição, Felipe Luz. "A empresa se comprometeu, ainda, a colocar em todos os seus estabelecimentos administrativos, em todo o Estado, um cartaz do Disque 100", informa ainda Priscilla. Em três faturas de energia desse ano - nos meses de setembro, outubro e novembro - a Celesc também vai inserir mensagens com alertas e esclarecimentos sobre a violência sexual infantojuvenil.

A Campanha integra o Programa Na Mão Certa, iniciativa da Childhood Brasil (Instituto WCF), que visa mobilizar governos, empresas e organizações do terceiro setor, em torno do enfrentamento mais eficaz da exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Uma das principais causas atribuídas ao fenômeno é a pobreza das famílias. Entre outros fatores de risco e vulnerabilidade, incluídos na origem do problema, são citados o desemprego, a desnutrição e a fome, a desestruturação e a baixa escolaridade familiar.

A Celesc é signatária do Pacto Nacional contra a Exploração Sexual Infanto-Juvenil nas Rodovias desde 2006. Em 2007, a Polícia Rodoviária Federal identificou 1.819 pontos de risco de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais, muitos dos quais localizados em regiões de fronteira, onde se observa a atuação mais expressiva do tráfico internacional de drogas e seres humanos.