14.02.2013

Clubes tiram dúvidas sobre situação dos estádios em SC

Os representantes dos clubes da Divisão Principal do Campeonato Catarinense de 2013 devem procurar os Promotores de Justiça da área do consumidor das suas comarcas para providenciar uma solução consensual para os problemas de segurança nos estádios que apresentarem deficiências desse tipo. Caso contrário, os Promotores de Justiça poderão adotar as medidas necessárias para proteger o torcedor de riscos no estádio.
Os representantes dos clubes da Divisão Principal do Campeonato Catarinense de 2013 devem procurar os Promotores de Justiça da área do consumidor das suas comarcas para providenciar uma solução consensual para os problemas de segurança nos estádios que apresentarem deficiências desse tipo. Caso contrário, os Promotores de Justiça poderão adotar as medidas necessárias para proteger o torcedor de riscos no estádio.
"Em matéria de segurança do torcedor, o Ministério Público é intransigente. Acima do campeonato está a proteção à vida e à integridade física dos frequentadores dos estádios. O ideal é que consigamos atender a ambos os interesses: segurança do torcedor e realização de todas as partidas", enfatizou o Coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público de Santa Catarina, Promotor de Justiça Marcelo Zanellato, ao presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto, ao presidente da Associação dos Clubes, Wilfredo Brillinger, e aos representantes dos clubes, na tarde desta quarta-feira (14/2), em reunião na sede do MPSC.
Os dirigentes dos clubes solicitaram a reunião com o Coordenador do CCO para tirarem dúvidas sobre a situação dos estádios em Santa Catarina, na qual foi estabelecida esta sistemática. Desde que os laudos técnicos que apontam as deficiências de segurança, acompanhados de parecer técnico de engenheiro do MPSC, começaram a ser entregues aos Promotores de Justiça, dois já foram interditados. Um por via judicial e outro de forma consensual.
"Se há dúvida quanto à segurança do estádio, deve prevalecer o princípio da prevenção. Por isso, o ideal seria seguirmos o modelo similar ao de Criciúma, onde, atendendo recomendação do Ministério Público, o Criciúma Esporte Clube não realizará nenhum jogo no estádio Heriberto Hülse até solucionar todos os problemas de segurança", explicou Zanellato.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC