Começa em Joinville a audiência de instrução e julgamento dos 45 integrantes de facção criminosa denunciados pelo MPSC
Iniciou na sexta-feira (5/7), no Fórum da Comarca de Joinville, mais uma fase do processo judicial dos 46 réus denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na Operação Onda de Choque em dezembro de 2023. Eles são acusados de suposto envolvimento em organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, receptação, além de crimes previstos na Lei de Drogas (Lei n. 11.343) e na Lei de Armas (Lei n. 10.826), como comércio ilegal de armas de fogo e posse de arma de fogo e munições.
Durante o ato judicial serão ouvidas 47 testemunhas de acusação e defesa. No primeiro dia, que ocorre nesta sexta-feira, dia 5 de julho, serão inquiridas 23 testemunhas de acusação. A instrução seguirá no dia 12 de julho, com a inquirição de 24 testemunhas de defesa. Em continuidade à audiência de instrução e julgamento, 25 réus serão ouvidos no dia 9 de agosto e outros 20, no dia 23 do mesmo mês. Posteriormente, as partes oferecerão as alegações finais, que podem ser orais ou escritas.
A Operação Onda de Choque foi deflagrada pela Divisão de Investigação Criminal de Joinville em 21 de novembro com o objetivo de combater o crime organizado e reprimir o tráfico de drogas. Na ocasião, foram apreendidos carros de luxo, embarcações, drogas, armas de fogo e dinheiro em espécie. Todos os réus estão presos preventivamente.
A ação penal pública ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville relata que o suposto grupo criminoso começou a ser desmantelado no dia 25 de maio de 2023, quando um dos acusados foi preso em flagrante por estar de posse de 12 cigarros eletrônicos, cuja comercialização é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A partir da prisão foi possível obter provas que ligavam o acusado e os demais denunciados à facção criminosa, ao tráfico de drogas e ao comércio ilegal de armas de fogo, entre outros crimes.
A denúncia descreve que "parte do grupo atuava na estrutura organizacional, enquanto outra era responsável pela venda de entorpecentes aos usuários. Dois integrantes teriam poder de chefia sobre os demais integrantes. Consta, ainda, que a negociação de entorpecentes e armas de fogo era feita por meio de aplicativo de mensagens e chamadas telefônicas".
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