Em Chapecó, cinco réus responsáveis pela morte de cantor de funk são condenados pelo Tribunal do Júri
Após 11 horas de sessão, nesta segunda-feira (15/7), os cinco réus responsáveis pela morte de um cantor de funk foram condenados pelo Tribunal do Júri de Chapecó. Os jurados acolheram a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e eles foram condenados por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. As penas variam de 14 a 18 anos e oito meses de reclusão e deverão ser cumpridas em regime inicial fechado. O crime ocorreu em junho de 2021 no bairro Efapi e foi motivado pela rivalidade entre facções.
Durante os debates, o MPSC, representado pela Promotora de Justiça Marcela de Jesus Boldori Fernandes, sustentou, diante de uma equipe de defesa formada por cinco advogados, que "não é só quem puxa o gatilho que comete o crime". "Além disso, a vítima implorou por sua vida. Foi rendida e carregada por três homens, enquanto as demais pessoas da residência foram impedidas de oferecer ajuda. Ao chegar na rua, ele foi executado", disse.
A sentença é passível de recurso, mas a Justiça negou aos réus o direito de recorrer em liberdade e eles seguem presos preventivamente.
Entenda o caso
Conforme a denúncia, na noite de 27 de junho de 2021, por volta das 22h30, no bairro Efapi, o funkeiro estava na casa da namorada, que tinha ligação com uma facção criminosa. Então, os réus chegaram ao local e, com a vítima, foram até o porão do imóvel, onde ocorreria uma festa.
Ao chegarem ao local, três dos réus seguraram o cantor e o conduziram até o portão de fora da residência. No caminho, um dos condenados desferiu socos e chutes contra a vítima. Quando já estavam todos do lado de fora da casa, um deles efetuou cinco disparos na direção da vítima. Quatro a atingiram nas costas e no peito e ela morreu no local.
O crime foi praticado devido à da rivalidade entre as facções criminosas integradas pela vítima e pelos denunciados. Durante a instrução processual, uma testemunha protegida relatou que a vítima implorou pela vida, momento em que os réus diziam para o funkeiro ficar quieto, pois eles teriam o aval da facção para matá-lo.
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