Ferramenta de inteligência produz prova que resulta na condenação de chefe do tráfico
A quadrilha e as penas: Ruann Diego Correa Jerônimo - chefe do tráfico do Morro do 25 e líder do grupo, comandava as atividades dos demais, sendo responsável pela aquisição de drogas junto a fornecedores no Paraná e Mato Grosso do Sul, e por contatos telefônicos com Jamael Pedra da Silva (o "Cacá"). Também fiscalizava a movimentação do tráfico no morro, promovia a ocultação e depósito das drogas em matagais e diariamente recolhia o dinheiro proveniente das vendas. Sentença: 15 anos e quatro meses de reclusão, por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Jamael Pedra da Silva - vulgo "Caca", era o "gerente" do tráfico no Morro do 25, atuando sob o comando de Ruann. Era responsável pelo controle, guarda e abastecimento dos pontos de venda e comercialização de drogas, realizando também a captação de pessoas para integrar o grupo. Também fornecia armas e rádios para adolescentes responsáveis pela vigilância e venda direta aos usuários, pelo recolhimento do dinheiro obtido com a venda e pela cobrança de dívidas de outros traficantes e usuários. Sentença: oito anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Tatiane Regina de Oliveira - vulgo "Tatá" e mulher de Ruann, realizava tarefas de apoio ao tráfico, auxiliando no bastecimento dos pontos de venda com o transporte de pequenas quantidades. Coletava o numerário da comercialização e auxiliava na contabilidade dos lucros, providenciando o pagamento dos fornecedores. Sentença: três anos de reclusão, em regime inicial aberto, por associação para o tráfico. Gleyson Cristian Gomes - sob o comando de Ruann e gerência de Jamael, era o responsável pela administração e abastecimento do principal ponto de vendas no Morro do 25, situado na esquina da rua João Carvalho com a José Pedro Gil onde, com auxílio de adolescentes, fazia a comercialização direta aos usuários. Sentença: três anos de reclusão, em regime inicial fechado, por associação para o tráfico (em processo distinto, foi condenado por tráfico, em face de flagrante realizado quando transportava aproximadamente 25kg de maconha). Jesse dos Santos e Denize Terezinha Correia - Denize é mãe de Ruann. Ela e Jesse eram proprietários de um salão de beleza custeado por Ruann, servindo de fachada para a lavagem do dinheiro obtido com com o tráfico de drogas no Morro do 25. Adquiriam bens (carros, eletrodomésticos) e imóveis (terrenos, com o dinheiro do tráfico, convertendo-o em ativo aparentemente lícito, e registrando-os em seus nomes. Sentença: para ambos, quatro anos de reclusão, em regime inicial aberto, substituída por duas penas restritivas de direitos (prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas), pelo crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. |
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