25.10.2010

Justiça decreta prisão preventiva dos envolvidos na Operação Parlamento

A pedido do Ministério Público de Santa Catarina, o Judiciário decretou a prisão preventiva de quatro das cinco pessoas presas temporariamente no dia 14 de outubro, na Operação Parlamento, realizada em Maravilha pela força-tarefa de combate ao crime organizado. 
A pedido do Ministério Público de Santa Catarina, o Judiciário decretou a prisão preventiva de quatro das cinco pessoas presas temporariamente no dia 14 de outubro, na Operação Parlamento, realizada em Maravilha pela força-tarefa de combate ao crime organizado. A decisão pela prisão preventiva foi do Juiz de Direito Solon Bittencourt Depaoli, ao acolher a denúncia (proposta de ação criminal) ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina no dia 21 de outubro.
Com essa decisão, tem início o processo-crime referente ao caso. Foram denunciadas sete pessoas e quatro delas estão presas. As prisões preventivas foram baseadas na garantia da ordem pública e econômica e na conveniência da instrução criminal. A ação foi elaborada pelos Promotores de Justiça Caroline Cabral, Elaine Rita Auerbach, Aline Dalle Laste, Germano Krause de Freitas, Benhur Poti Betiolo e Fabiano David Baldissarelli.
O Ministério Público acusa o grupo de concussão e corrupção passiva, lavagem e ocultação de dinheiro, e formação de quadrilha. A investigação iniciou há três meses e apurou a exigência de pagamentos indevidos para aprovação de pré-projetos de loteamentos e de outros procedimentos que são submetidos à apreciação da Câmara de Vereadores.
A força-tarefa que investigou o grupo é composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, integrantes da Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Chapecó e das Polícias Civil e Militar.
Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSc