MPSC pede júri popular para os três presos no Arena Joinville
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou os três envolvidos presos na briga generalizada durante o jogo entre o Atlético Paranaense e Vasco da Gama, no Estádio Arena Joinville, por tentativa de homicídio, dano ao patrimônio do município e por crime previsto no Estatuto do Torcedor - incitação e prática à violência.
Na denúncia, protocolada na tarde desta segunda-feira (16/12) na 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville, o MPSC também requer que os três denunciados sejam submetidos a julgamento e condenação pelo Júri Popular. Arthur Barcelos Lima também foi denunciado por lesão corporal grave e roubo. Ele, segundo a denúncia, roubou o tênis e a bermuda de uma das vítimas já caída no chão durante a briga.
De acordo com a denúncia, ao perceberem que um torcedor rival estava caído em uma das fileiras das arquibancadas, os denunciados uniram esforços para agredi-lo. "Quando a vítima estava prostrada ao solo, desacordada, o denunciado Leone muniu-se de barra de madeira, contendo um parafuso na ponta e agindo com nítido animus necandi (vontade de matar), passou a golpeá-la no tórax, braços e na cabeça¿, complementa o MPSC.
O crime foi praticado por motivo fútil, em decorrência de mera divergência e intolerância aos torcedores do time adversário. O delito também foi praticado com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uma vez que ela estava caída, desacordada, quando foi violentamente agredida pelos denunciados, não podendo esboçar qualquer reação defensiva.
Ainda durante a briga generalizada entre torcidas, o denunciado Arthur, juntamente com outras pessoas ainda não identificadas, também agrediu uma outra vítima, provocando lesões graves. Os denunciados aproveitaram o tumulto para danificar o Estádio Arena Joinville, patrimônio do Município, quebrando as grades que, inclusive, serviam de divisa entre as duas torcidas.
Os denunciados foram presos no dia do tumulto, 8 de dezembro, e continuam no Presídio de Joinville.
OUTROS ENVOLVIDOS
Documentos que constam no inquérito policial com a identificação dos outros envolvidos estão sendo analisados pelo Promotor de Justiça Ricardo Paladino. A previsão é de que ainda esta semana o Promotor de Justiça decida qual procedimento adotará.
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