MPSC promove parcerias para recolhimento do lixo eletrônico
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) formou parcerias para incentivar o recolhimento de lixo eletrônico no Alto Vale do Itajaí. A campanha iniciou no ano passado e agora entra em uma nova fase, com um sistema de recolhimento fixo em 28 municípios, em parceria com a Prefeitura Municipal de Rio do Sul e a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI).
Em Rio do Sul o primeiro ponto fixo de coleta foi montado no Centro de Eventos Hermann Purnhagen. A estrutura é bem simples. A população deposita os equipamentos, que são levados para contêineres de armazenamento que recebem o material arrecadado em todos os municípios da região. Quando os contêineres estão cheios entra em ação o Instituto Dual de Educação, de Joinville, que recolhe o material, seleciona os equipamentos e peças para reaproveitamento e desmembra o restante, para envio a diferentes empresas recicladoras.
A ação foi idealizada e é conduzida pela Promotoria de Justiça Regional do Meio Ambiente de Rio do Sul. No ano passado, a campanha de coleta permitiu o recolhimento de mais de 40 toneladas de lixo eletrônico. Nesse ano, uma nova campanha realizada entre os dias 15 e 17 de junho deu início ao sistema de recolhimento contínuo. Desde essa data já foram arrecadados mais de 20 toneladas.
O Promotor Regional Ambiental, Ernani Dutra, explica que o custo para a prefeitura municipal é mínimo, principalmente quando comparado ao custo de destinação desses materiais para aterros sanitários. "Sem esquecer do custo ambiental, quando o lixo eletrônico não recebe a destinação adequada, poluindo o meio ambiente", reflete Dutra.
São considerados lixo eletrônico materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVDs, CDs e rádios. Dentre os materiais considerados lixo eletrônico, somente as lâmpadas fluorescentes não serão recolhidas, pois a campanha ainda não tem estrutura para a destinação desse item.
Saiba mais:
Quando não tem destinação adequada o lixo eletrônico vai parar em aterros comuns e contamina o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana. Na composição dos equipamentos eletrônicos existem substâncias tóxicas altamente perigosa como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio e arsênio. Além disso, para se produzir os aparelhos também são utilizados compostos químicos retardantes de chamas e PVC, que demoram séculos para se decompor no meio ambiente. Em contato com o ar, as águas e o solo, e por exposição direta ou indireta via água de abastecimento e alimentos, essas substâncias podem provocar distúrbios no sistema nervoso, problemas renais e pulmonares, câncer e outras doenças - e inclusive afetar o cérebro. (Fonte: Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo)
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