16.10.2015

SINEPE acata recomendação do MPSC e se retrata por carta preconceituosa

O Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (SINEPE) acatou recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e se retratou pela carta contra a obrigatoriedade de atendimento aos portadores de necessidades especiais, divulgada em setembro, contendo expressões preconceituosas.

Na recomendação, o Promotor de Justiça Daniel Paladino, com atuação na área da cidadania e direitos humanos na Comarca da Capital, salientou que a carta tratou de questão sensível e cara às pessoas portadoras de necessidades especiais de maneira rasa e com linguajar absolutamente censurável. O Promotor de Justiça recomendou, então, que o SINEPE, na pessoa de seu presidente, encaminhasse uma retratação a todos os seus afiliados e respectivas associações de pais e professores.

O Presidente do SINEPE, Marcelo Batista de Souza, acatou a recomendação e emitiu Nota Oficial nessa quinta-feira (15/10), na qual reconheceu ter utilizados termos duros e antipáticos para tratar do assunto, que permitiram interpretação diversa da intencionada, e solidarizou-se com as pessoas que se consideraram atingidas pelos excessos da linguagem utilizada.

Afirmou o Presidente do SINEPE, ainda, que as escolas particulares continuarão a atender alunos portadores de necessidades especiais conforme determina a legislação até que seja julgada ação ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN) contra a obrigatoriedade que tramita no Supremo Tribunal federal (STF).



O MP ZELA PELOS DIREITOS HUMANOS E PROMOVE A CIDADANIA

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A defesa dos direitos humanos e a promoção da cidadania são duas frentes de atuação do Ministério Público que se complementam. Os direitos humanos visam garantir a dignidade e a integridade da pessoa, especialmente frente ao Estado e suas estruturas de poder,  e a cidadania assegura o equilíbrio entre os direitos e deveres do indivíduo em relação à sociedade e da sociedade em relação ao indivíduo. Combater o preconceito e a discriminação, proteger as populações vulneráveis e exigir do poder público a prestação de serviços e assistência básica são exemplos das atribuições do Promotor de Justiça nessa área.

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O Programa Alcance do Ministério Público de Santa Catarina mostra questões sobre acessibilidade, discriminação e os crimes relacionados aos Direitos Humanos.




Fonte: 
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC